Chegado o final de 2007, faz-se necessário a realização de um balanço sobre a única Instituição Federal de Ensino Superior do Estado do Amapá - UNIFAP. Desde 2006 a luta está sendo árdua para a concretização de projetos firmados pela atual administração ainda em campanha para a reitoria. É visível as mudanças já ocorridas no âmbito desta instituição. Foram mais de 50 eventos científicos realizados no período compreendido de julho de 2006 a novembro de 2007. Todos os encaminhamentos que envolvem mudanças, como por exemplo, o vestibular, a implantação do curso de medicina, o projeto de reestruturação e expansão, foram realizados com ampla discussão inclusive com a comunidade externa a universidade.
Perante o órgão mantenedor - MEC, a UNIFAP está em desenvolvimento copioso. As dificuldades são inúmeras, já que concorremos no mesmo patamar das outras IFES, em que a produção cientifica, e o número de discentes dos diversos níveis são marcantes como indicadores avaliativos, mas o comprometimento de docentes, que vislumbram uma universidade autêntica, que seus paradigmas se firmem no tripé ensino, pesquisa e extensão, assim podemos pensar em uma instituição voltada ao seu papel formador das mais diversas camadas sociais do estado.
Hoje no cotidiano da jovem UNIFAP, já encontramos exames de qualificação nos níveis de mestrado e doutorado, brevemente teremos defesas de dissertação e tese. Este fato nos mostra que apesar de jovem, mas a maturidade cientifica está sendo buscada na figura de alguns pesquisadores, que se dedicam aprovando recursos significativos para a estruturação da pesquisa e pós-graduação. Das universidades menores da região norte, hoje a UNIFAP é a instituição que mais aprova projetos de pesquisa nas agências de fomento, tais como CNPq, CAPES e FINEP, este fato mostra a mudança do quadro da UNIFAP em termos de pessoal qualificado.
A visão sobre a expansão da UNIFAP está baseada na necessidade da implantação do ensino superior nos diversos cantos do Estado do Amapá. A população amapaense é predominantemente jovem, que precisa ingressar no ensino superior. Quando se fala em ensino laico, paira a responsabilidade em resolver a questão do acesso ao ensino público. Nos planos futuros da UNIFAP há a implantação de cursos nos Municípios do Oiapoque, Laranjal do Jari e Amapá. Para que isso aconteça precisamos também do comprometimento dos representantes da sociedade amapaense em nível do parlamento.
É patente que só há investimento, se houver resultados. Resultados que sustentem a idéia de responsabilidade. A UNIFAP hoje constrói em todos os setores da sociedade, o compromisso responsável, nem que para isso precise enfrentar as mentes obscuras fisiológicas que imperam em determinados setores. Não há bem maior do que lutar por uma universidade forte e construtiva de ideais soberanos independentes de facções ultrapassadas mormentes em pensamentos fascistas.
Vejo que estamos no caminho certo, e sem dúvida no futuro analisaremos esta fase como positiva e marcante na vida dessa instituição.
sábado, 1 de dezembro de 2007
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