Flavonóide é o nome dado a um grande grupo de principios ativos naturais ou fitoquímicos ou fitonutrientes, que são polifenóis de baixo peso molecular encontrados em diversas plantas, como por exemplo na uva e açai. É encontrado em várias frutas e vegetais em geral, assim como em alimentos processados como chá e vinho e na própolis.
Os benefícios do consumo de frutas e outros vegetais é geralmente atribuído mais aos compostos flavonoídicos, do que aos outros conhecidos nutrientes, devido ao vasto leque de efeitos biológicos que incluem entre outros: ação antiinflamatória, anti-alérgica e anti-câncer.
Tanto a indústria como pesquisadores e consumidores têm demonstrado grande interesse nos compostos flavonoídicos pelo potencial de seu papel na prevenção do câncer e doenças cardiovasculares devido às suas propriedades antioxidantes.
Mais de cinco mil compostos flavonoídicos que ocorrem na natureza foram descritos e classificados a partir de sua estrutura química. Subdividem-se nos grupos: flavanas, flavanonas, flavonóis, flavonas, isoflavonas, e antocianinas.
As isoflavonas são os flavonóides mais importantes encontrados em alguns vegetais, presentes principalmente na soja e em seus derivados, denominadas de fitoestrógenos por apresentarem semelhança estrutural com os hormônios estrogênicos, encontrados em maior concentração nas mulheres. As isoflavonas podem ocorrer em diversas formas moleculares: Malonil derivados e beta-glicosídeos, que ocorrem naturalmente nos grãos da soja e na farinha de soja, e os acetil derivados e as agliconas, que são formados durante o processamento industrial da soja ou no metabolismo da soja no organismo. O isolado protéico de soja possui maiores teores das formas agliconas. Para as mulheres que apresentam alta sensibilidade aos hormônios sintéticos durante a reposição hormonal, está indicado o uso de isoflavonas isoladas, ou na forma bruta, tal como encontrada nos produtos da soja. Estudos demonstram que as isoflavonas substituem os hormônios sintéticos estrogênicos quanto ao efeito, e ainda são desprovidas de efeitos colaterais, representando uma grande opção terapêutica no período da menopausa.
Hoje na terapêutica já é possível encontrar várias apresentações farmacêuticas a base de flavonóides com indicações curativas e preventivas, por exemplo, para melhorar a circulação sanguínea, impedir a formação de arterosclerose, proteger o fígado, etc.. e este fato demonstra que a cada dia que passa, os recursos naturais servem de base para a descoberta de novos medicamentos, e as pesquisas voltadas para esta área são promissoras na busca da resolução dos problemas de saúde que afligem o homem.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
A Biodiversidade do Estado do Amapá
Biodiversidade ou diversidade biológica (grego bios, vida) é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o termo e conceito têm adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos conscientizados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do Século XX.
Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitat e ecossistemas formados pelos organismos.
A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementariedade biológica entre habitat (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Abrange, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.
A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência, e o Estado do Amapá, é considerado o estado de maior importância para a biodiversidade brasileira. Sendo assim, diversos estudos em termos de levantamento da biodiversidade amapaense já foram realizados, culminando na existência hoje do corredor da biodiversidade.
Baseado no fato da rica biodiversidade existente no estado, em 1997 foi criada a Lei Estadual nº 0388 de 10.12.97, que dispõe sobre os instrumentos de controle do acesso à biodiversidade do Estado do Amapá e dá outras providências. Esta Lei tem por objetivo “a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos”.
É necessário ressaltar que a Lei Estadual nº. 0388 de 10.12.1997 sofreu influência da Convenção da Diversidade Biológica – CDB, e foi inspirada no projeto de Lei sobre regulamentação ao Acesso ao Patrimônio Genético e Conhecimentos Tradicionais Associados da Senadora Marina Silva, na Lei nº. 1235/97, a primeira lei no cenário nacional, sobre o acesso à biodiversidade e nos casos investigados, ocorrido em 1997, envolvendo a ONG denominada Selva Viva e diversas comunidades indígenas do Alto Juruá, que ensejou à época, a edição pelo Poder Legislativo Estadual.
A Lei Estadual nº 0388/97 cria ordenamento jurídico para a proteção da diversidade biológica e genética e disciplina o acesso aos direitos intelectuais coletivos das comunidades tradicionais e indígenas do Amapá, como também estabelece mecanismos de controle e fiscalização do patrimônio natural do Amapá, proteção, conservação e a devida utilização sustentável, visando distribuição eqüitativa de benefícios com intuito de promover justiça social. Foi criada com a intenção de defender os recursos naturais do Amapá e os conhecimentos das sociedades tradicionais contra a biopirataria.
É bom saber que a Lei Estadual nº 0388/97 possui Princípios Legais que proíbem a alienação de direitos sobre a diversidade biológica e sobre todos os recursos genéticos existentes no Estado; protege a participação das comunidades locais e dos povos indígenas no acesso e nos benefícios sociais e econômicos decorrentes do uso dos recursos da biodiversidade; e prever a proteção e incentivo à diversidade cultural, valorizando os conhecimentos, inovações e práticas das comunidades locais.
Pode-se dizer que no Estado do Amapá há regras claras e concisas sobre a exploração e o uso da biodiversidade, portanto, é mais do que necessário observar todas as diretrizes que norteiam tais práticas, para que determinadas ações sejam realizadas de forma racional preservando principalmente, o direito das populações tradicionais que são elementos que constituem a sociobiodiversidade.
Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitat e ecossistemas formados pelos organismos.
A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementariedade biológica entre habitat (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Abrange, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.
A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência, e o Estado do Amapá, é considerado o estado de maior importância para a biodiversidade brasileira. Sendo assim, diversos estudos em termos de levantamento da biodiversidade amapaense já foram realizados, culminando na existência hoje do corredor da biodiversidade.
Baseado no fato da rica biodiversidade existente no estado, em 1997 foi criada a Lei Estadual nº 0388 de 10.12.97, que dispõe sobre os instrumentos de controle do acesso à biodiversidade do Estado do Amapá e dá outras providências. Esta Lei tem por objetivo “a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos”.
É necessário ressaltar que a Lei Estadual nº. 0388 de 10.12.1997 sofreu influência da Convenção da Diversidade Biológica – CDB, e foi inspirada no projeto de Lei sobre regulamentação ao Acesso ao Patrimônio Genético e Conhecimentos Tradicionais Associados da Senadora Marina Silva, na Lei nº. 1235/97, a primeira lei no cenário nacional, sobre o acesso à biodiversidade e nos casos investigados, ocorrido em 1997, envolvendo a ONG denominada Selva Viva e diversas comunidades indígenas do Alto Juruá, que ensejou à época, a edição pelo Poder Legislativo Estadual.
A Lei Estadual nº 0388/97 cria ordenamento jurídico para a proteção da diversidade biológica e genética e disciplina o acesso aos direitos intelectuais coletivos das comunidades tradicionais e indígenas do Amapá, como também estabelece mecanismos de controle e fiscalização do patrimônio natural do Amapá, proteção, conservação e a devida utilização sustentável, visando distribuição eqüitativa de benefícios com intuito de promover justiça social. Foi criada com a intenção de defender os recursos naturais do Amapá e os conhecimentos das sociedades tradicionais contra a biopirataria.
É bom saber que a Lei Estadual nº 0388/97 possui Princípios Legais que proíbem a alienação de direitos sobre a diversidade biológica e sobre todos os recursos genéticos existentes no Estado; protege a participação das comunidades locais e dos povos indígenas no acesso e nos benefícios sociais e econômicos decorrentes do uso dos recursos da biodiversidade; e prever a proteção e incentivo à diversidade cultural, valorizando os conhecimentos, inovações e práticas das comunidades locais.
Pode-se dizer que no Estado do Amapá há regras claras e concisas sobre a exploração e o uso da biodiversidade, portanto, é mais do que necessário observar todas as diretrizes que norteiam tais práticas, para que determinadas ações sejam realizadas de forma racional preservando principalmente, o direito das populações tradicionais que são elementos que constituem a sociobiodiversidade.
sábado, 1 de dezembro de 2007
A UNIFAP no final de 2007
Chegado o final de 2007, faz-se necessário a realização de um balanço sobre a única Instituição Federal de Ensino Superior do Estado do Amapá - UNIFAP. Desde 2006 a luta está sendo árdua para a concretização de projetos firmados pela atual administração ainda em campanha para a reitoria. É visível as mudanças já ocorridas no âmbito desta instituição. Foram mais de 50 eventos científicos realizados no período compreendido de julho de 2006 a novembro de 2007. Todos os encaminhamentos que envolvem mudanças, como por exemplo, o vestibular, a implantação do curso de medicina, o projeto de reestruturação e expansão, foram realizados com ampla discussão inclusive com a comunidade externa a universidade.
Perante o órgão mantenedor - MEC, a UNIFAP está em desenvolvimento copioso. As dificuldades são inúmeras, já que concorremos no mesmo patamar das outras IFES, em que a produção cientifica, e o número de discentes dos diversos níveis são marcantes como indicadores avaliativos, mas o comprometimento de docentes, que vislumbram uma universidade autêntica, que seus paradigmas se firmem no tripé ensino, pesquisa e extensão, assim podemos pensar em uma instituição voltada ao seu papel formador das mais diversas camadas sociais do estado.
Hoje no cotidiano da jovem UNIFAP, já encontramos exames de qualificação nos níveis de mestrado e doutorado, brevemente teremos defesas de dissertação e tese. Este fato nos mostra que apesar de jovem, mas a maturidade cientifica está sendo buscada na figura de alguns pesquisadores, que se dedicam aprovando recursos significativos para a estruturação da pesquisa e pós-graduação. Das universidades menores da região norte, hoje a UNIFAP é a instituição que mais aprova projetos de pesquisa nas agências de fomento, tais como CNPq, CAPES e FINEP, este fato mostra a mudança do quadro da UNIFAP em termos de pessoal qualificado.
A visão sobre a expansão da UNIFAP está baseada na necessidade da implantação do ensino superior nos diversos cantos do Estado do Amapá. A população amapaense é predominantemente jovem, que precisa ingressar no ensino superior. Quando se fala em ensino laico, paira a responsabilidade em resolver a questão do acesso ao ensino público. Nos planos futuros da UNIFAP há a implantação de cursos nos Municípios do Oiapoque, Laranjal do Jari e Amapá. Para que isso aconteça precisamos também do comprometimento dos representantes da sociedade amapaense em nível do parlamento.
É patente que só há investimento, se houver resultados. Resultados que sustentem a idéia de responsabilidade. A UNIFAP hoje constrói em todos os setores da sociedade, o compromisso responsável, nem que para isso precise enfrentar as mentes obscuras fisiológicas que imperam em determinados setores. Não há bem maior do que lutar por uma universidade forte e construtiva de ideais soberanos independentes de facções ultrapassadas mormentes em pensamentos fascistas.
Vejo que estamos no caminho certo, e sem dúvida no futuro analisaremos esta fase como positiva e marcante na vida dessa instituição.
Perante o órgão mantenedor - MEC, a UNIFAP está em desenvolvimento copioso. As dificuldades são inúmeras, já que concorremos no mesmo patamar das outras IFES, em que a produção cientifica, e o número de discentes dos diversos níveis são marcantes como indicadores avaliativos, mas o comprometimento de docentes, que vislumbram uma universidade autêntica, que seus paradigmas se firmem no tripé ensino, pesquisa e extensão, assim podemos pensar em uma instituição voltada ao seu papel formador das mais diversas camadas sociais do estado.
Hoje no cotidiano da jovem UNIFAP, já encontramos exames de qualificação nos níveis de mestrado e doutorado, brevemente teremos defesas de dissertação e tese. Este fato nos mostra que apesar de jovem, mas a maturidade cientifica está sendo buscada na figura de alguns pesquisadores, que se dedicam aprovando recursos significativos para a estruturação da pesquisa e pós-graduação. Das universidades menores da região norte, hoje a UNIFAP é a instituição que mais aprova projetos de pesquisa nas agências de fomento, tais como CNPq, CAPES e FINEP, este fato mostra a mudança do quadro da UNIFAP em termos de pessoal qualificado.
A visão sobre a expansão da UNIFAP está baseada na necessidade da implantação do ensino superior nos diversos cantos do Estado do Amapá. A população amapaense é predominantemente jovem, que precisa ingressar no ensino superior. Quando se fala em ensino laico, paira a responsabilidade em resolver a questão do acesso ao ensino público. Nos planos futuros da UNIFAP há a implantação de cursos nos Municípios do Oiapoque, Laranjal do Jari e Amapá. Para que isso aconteça precisamos também do comprometimento dos representantes da sociedade amapaense em nível do parlamento.
É patente que só há investimento, se houver resultados. Resultados que sustentem a idéia de responsabilidade. A UNIFAP hoje constrói em todos os setores da sociedade, o compromisso responsável, nem que para isso precise enfrentar as mentes obscuras fisiológicas que imperam em determinados setores. Não há bem maior do que lutar por uma universidade forte e construtiva de ideais soberanos independentes de facções ultrapassadas mormentes em pensamentos fascistas.
Vejo que estamos no caminho certo, e sem dúvida no futuro analisaremos esta fase como positiva e marcante na vida dessa instituição.
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